O Egipto Antigo era um país extremamente religioso no qual reinava o politeísmo.
O carneiro era consagrado sobretudo a Amon-Rá e a Khnoum.
Há que assinalar a extrema importância da posição que os animais ocupavam na gramática dos símbolos e no culto, situação esta que não se observou em mais nenhum outro local, excepto no Egipto Antigo. Inúmeros deuses eram representados com um corpo humano e uma cabeça de animal ou pássaro.
A maioria dos sacrifícios oferecidos pelos israelitas teriam chocado profundamente os Egípcios,
facto este que explica a pergunta de Moisés a Farao
“Suponhamos que sacrificássemos algo detestável
para os egípcios, diante dos seus olhos; não nos apedrejariam?” - Êxodo 8:26
Excelente argumento.
Este culto supersticioso levou os Egípcios,
a uma idolatria sempre condenada por Deus
(Êxodo 20:3; Romanos 1:22-23),
à mumificação de centenas de milhares de animais.
Qualquer hipótese que tente explicar
o monoteísmo dos escritos de Moisés
por uma influência egípcia é,
assim completamente desprovida de fundamento